Não necessariamente, uma grande parte da população apresenta desvio de septo nasal (aproximadamente 65% da população*), mas se a pessoa não apresenta dificuldade respiratória, nem problemas inflamatórios nasais (tais como rinites, rinossinusites), não há necessidade cirúrgica.
*AJNR Am J Neuroradiol 25:1613–1618, October 2004Existem várias técnicas para realizar cirurgia nasal, a técnica que o corpo clínico da Clínica Swensson utiliza é por via endoscópica, que possui as seguintes vantagens:
a. Raramente necessita de tampão nasal
b. Tem um grande índice de sucesso, com risco mínimo de complicações ou reoperações*.
*American Journal of Rhinology & Allergy, Volume 24, Number 4, July/August 2010 , pp. 310-314(5)Excluindo as biópisas de lesões nas porções mais anteriores do nariz (mais próximo do orifício do nariz) e as cauterizações nestas regiões, normalmente todas as cirurgias nasais são realizadas sob anestesia geral.
Existe uma grande confusão em relação à sinusite. Já virou jargão popular dizer que "a sinusite atacou" quando a pessoa apresenta obstrução nasal, secreção nasal, dor de cabeça na região frontal e malar (na testa e maçã do rosto), quando na verdade, provavelmente esta pessoa está em um quadro agudo de rinite, resfriado ou gripe, e provavelmente não tem nada a ver com sinusite bacteriana. Caso haja realmente o diagnóstico de "sinusite", o tratamento pode ser clínico e cirúrgico.
Não. As cirurgias nasais têm um índice altíssimo de sucesso quando bem indicadas. A chance de re-intervenção cirúrgica em casos de desvio de septo nasal e aumento das conchas nasais é baixo. Pacientes com rinite e sinusite crônica de difícil controle, muitas vezes demandam tratamento combinado clínico e cirúrgico.